Da roça para a cidade

Qual as dificuldades mais enfrentada na roça?

Clima, pragas e falta de mão de obra estão entre os entre os problemas mais citados pelos produtores rurais no Brasil. Os dados são da 7ª Pesquisa Hábitos do Produtor Rural ABMRA, que fez mais de 200 perguntas a respeito dos principais desafios enfrentados homem do campo. Problemas com o clima preocupa 24% das abordados na pesquisa, seguido de 11% que citam pragas e doenças como desafio a ser superado e escassez de mão de obra, também com 11% das citações. Entre outras preocupações estão questões relacionadas à logística e armazenagem. O clima é o principal fator que causa impacto na produtividade agrícola. E quando falamos de clima, nos referimos especificamente à variabilidade climática, ou seja, à oscilação das condições meteorológicas de um ano para outro. Nesse cenário, podemos citar problemas referentes a secas, enchentes, fenômeno El Niño, geadas, granizo, entre outros. De fato, variações bruscas podem fazer o produtor perder boa parte da safra ou do rebanho. Por exemplo, em 2016, o longo de período de estiagem no sul e sudoeste da BA causou perdas de 50% a 90% da produção. Foi registrada a morte de mais de 30 mil cabeças de gado. A produção de leite caiu 60% Em um período de 11 meses, só houve duas semanas de chuvas, uma incidência muito abaixo da média As pragas e doenças destacadas na pesquisa também são um grande desafio ao produtor rural. E aqui incluem-se lagartas, fungos, bactérias, vírus, ervas daninhas etc. Algumas dessas pragas são muito difíceis de combater e, dependendo da extensão e do grau, podem comprometer toda a produção. Como exemplo, lembre-se do que ocorreu no Espírito Santo, também em 2016, com a mosca branca, transmissora do vírus do “amarelão do tomateiro”. A doença passou a se desenvolver também nas plantações de jiló. Além desse inseto, os agricultores também tiveram grandes problemas com o fungo causador da fusariose. A escassez de mão de obra também é um dos grandes desafios do produtor rural no Brasil. Uma pesquisa realizada pelo Departamento do Agronegócio da Fiesp e pela Organização das Cooperativas Brasileira constatou que apenas cerca de 28% dos filhos ou filhas dos empreendedores do campo participa nas atividades rurais da família. Isso significa que, em muitos casos, a sucessão do negócio familiar ficará comprometida, uma vez que os herdeiros demonstram pouco interesse em assumir os negócios. Mesmo entre os que permanecem, é difícil encontrar profissionais habilitados, que saibam manusear máquinas sofisticadas e novas tecnologias que se tornam cada vez mais presentes no agronegócio.

Os cultivos mais lucrativo no Brasil:

Soja

A soja (nome científico: Glycine max), também conhecida como feijão-soja e feijão-chinês,[1] é uma planta pertence à família Fabaceae, família esta que compreende também plantas como o feijão, a lentilha e a ervilha. É empregada na alimentação humana (sob a forma de óleo de soja, tofu, molho de soja, leite de soja, proteína de soja, soja em grão, etc.) e animal (no preparo de rações). A palavra "soja" vem do japonês shoyu.[2] A planta é originária da China e do Japão. É um grão rico em proteínas. Dentre os sais minerais, os mais presentes são: potássio, cálcio, magnésio, fósforo, cobre e zinco. É fonte de algumas vitaminas do complexo B, como a riboflavina e a niacina, e também em vitamina C (ácido ascórbico). Porém é pobre em vitamina A e não contém vitamina D e B12.[3].

Milho

"Milho verde" redireciona para este artigo. Para o distrito do município de Serro, Minas Gerais, veja Milho Verde. Milho (Zea mays) é um cereal cultivado em grande parte do mundo e extensivamente utilizado como alimento humano ou para ração animal devido às suas qualidades nutricionais. Todas as evidências científicas levam a crer que seja uma planta de origem mexicana, já que a sua domesticação começou de 7 500 a 12 000 anos atrás na área central do México.[1] Tem um alto potencial produtivo e é bastante responsivo à tecnologia. O seu cultivo geralmente é mecanizado, se beneficiando muito de técnicas modernas de plantio e colheita. A produção mundial foi 817 milhões de toneladas em 2009 - mais que arroz (678 milhões de toneladas) ou que trigo (682 milhões de toneladas). O milho é cultivado em diversas regiões do mundo. O maior produtor mundial são os Estados Unidos.[2].